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domingo, 16 de março de 2014

MENSAGEM

Vamos lá meus amigos, agora sem volta. Vamos acompanhar os vídeos e postagens, aqui, toda semana. Prestem atenção na informação do ano que você faz parte. Um grande abraço!!!

8º ANO DE HISTÓRIA - DOCUMENTÁRIO - Revolução Francesa-History Channel (NA ÍNTEGRA)

Blocos Econômicos - parte II.wmv

8º ANO Blocos Econômicos I.wmv

7º ANO - GEO. Documentário: O Povo Brasileiro - Capítulo 04/10 [completo] (+playlist)

A História do Mundo em Duas Horas - 6º ANO

MÚSICA 6º ANO DE GEOGRAFIA

Levar na próxima aula PAISAGENS
PAISAGEM, EXISTEM SEMPRE DUAS TODAS PARA OS OLHOS TRAZEM UMA DÚVIDA FRUTO NATURAL OU HUMANIZADO? SEM INTERVENÇÃO OU CULTURAL PODEMOS PROGREDIR MAS SEM DESTRUIR TODOS JUNTOS PELO MUNDO ENTÃO JOGUE O LIXO NO SEU BOLSO IRMÃO O 6º ANO NÃO POLUI NÃO

Entenda a crise na Ucrânia

Presidente Yanukovich foi destituído após dezenas de mortes em protestos. Senado russo aprovou envio de tropas à Crimeia sob tensão separatista.
A onda de manifestações na Ucrânia teve início depois que o governo do presidente Viktor Yanukovich desistiu de assinar, em 21 de novembro de 2013, um acordo de livre-comércio e associação política com a União Europeia (UE), alegando que decidiu buscar relações comerciais mais próximas com a Rússia, seu principal aliado. O conflito reflete uma divisão interna do país, que se tornou independente de Moscou com o colapso da União Soviética, em 1991. No leste e no sul do país, o russo ainda é o idioma mais usado diariamente, e também há maior dependência econômica da Rússia. No norte e no oeste, o idioma mais falado é o ucraniano, e essas regiões servem como base para a oposição – e é onde se concentraram os principais protestos, incluisive na capital, Kiev. Os três meses de protestos, que se tornaram violentos em fevereiro de 2014, culminaram, no dia 22 de fevereiro, na destituição do contestado presidente pelo Parlamento e no agendamento de eleições antecipadas para 25 de maio. A criação de um novo governo pró-União Europeia acirrou as tensões separatistas na península da Crimeia, de maioria russa, levando a uma escalada militar com ação de Moscou na região.

Ucrânia, um país com um histórico de tragédias.

Inquietações no país, contudo, têm origem muito mais remota
Sua planície outrora coberta por florestas não é o que se pode chamar de local pacato, e a história da Ucrânia registra invasões durante um período de mais de mil anos. Saqueadores mongóis foram sucedidos por lituanos, seguidos por rutênios, poloneses e tártaros. Depois vieram os russos, o comunismo, a fome e a opressão que durou décadas. A história da Ucrânia ao longo do século XX é uma sucessão de tragédias. Saiba mais: Por que UE e Rússia querem tanto a Ucrânia? Depois de um brevíssimo período de independência (1917 - 1921), o país foi invadido em 1922 pela Rússia e anexado para formar a URSS. Nos anos 30, mais de sete milhões de pessoas morreram de fome em decorrência de uma medida do ditador soviético Josef Stalin, que bloqueou o acesso da Ucrânia à comida em represália à resistência dos ucranianos em aderir à sua proposta de coletivização agrícola. Depois, durante a II Guerra Mundial, o país foi invadido por nazistas e palco de muitas batalhas violentas. Em seu livro Pós-Guerra, Uma História da Europa desde 1945, o historiador Tony Judt explica que “os ucranianos, em particular depois de 1941, de tudo fizeram para se beneficiar da ocupação alemã, na busca da tão esperada independência, e as regiões do leste da Galícia e do oeste da Ucrânia registraram sangrento conflito civil entre ucranianos e poloneses, tanto sob o patrocínio da guerrilha antinazista quanto da antissoviética. (...) Ucranianos lutaram ao lado da Wehrmacht, contra a Wehrmacht, contra o Exército Vermelho e entre si, dependendo do momento e do local”. Em 1946, logo após do fim da guerra, o país estava destroçado e, com safras deficientes, passaria por outro longo período de fome até se recuperar. Durante a Guerra Fria, a Ucrânia era o mais importante dos países soviéticos depois da própria Rússia e, por isso, era acompanhada atentamente pelos comunistas – dos mais de 10 milhões de pessoas conduzidas para morte nos Gulags siberianos (campos de concentração comunista), mais de 20% eram ucranianos. Com o colapso do comunismo em 1991, Leonid Kravchuk — ativo membro da burocracia comunista e ex-secretário de ‘Questões Ideológicas’ do partido na Ucrânia – fez uma leitura rápida da situação e, num passe de mágica, abandonou a foice e o martelo para se transformar no primeiro presidente da Ucrânia independente. Como todas as empresas eram estatais, o país deu início a um processo de privatização e, assim como aconteceu em outros ex-membros da URSS, a antiga oligarquia comunista dominante foi beneficiada. Com isso, boa parte das grandes empresas ucranianas está nas mãos de ex-políticos e empresários ligados a Moscou. Em 2004, a Kryvorizhstal era uma das maiores usinas de aço do mundo – com 42 mil empregados e lucro bruto anual de 300 milhões de dólares –, e foi posta à venda, tardiamente. Ninguém em Kiev se surpreendeu com a notícia de que o comprador era Viktor Pinchuk, um dos empresários mais ricos do país e genro do então presidente da Ucrânia, o também comunista convertido Leonid Kuchma – um títere acusado de corrupção e comandado pelos russos.